Para que serve o Teste da Orelhinha?
- Flávia Lovisi
- 19 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

A triagem Auditiva Neonatal (TANU) ou Teste da Orelhinha é um procedimento realizado para identificar precocemente possíveis problemas auditivos em recém-nascidos. O objetivo principal é diagnosticar e intervir rapidamente em casos de perda auditiva, permitindo que a criança receba tratamento adequado e apoio desde os primeiros dias de vida.
Por que fazer o teste da orelhinha?
A triagem auditiva neonatal é crucial porque a detecção precoce de problemas auditivos permite intervenções mais eficazes e a oportunidade de iniciar o tratamento e apoio antes que a perda auditiva afete o desenvolvimento da linguagem e outras habilidades.
Se um bebê não passa na triagem auditiva neonatal, é importante realizar exames mais detalhados para confirmar o diagnóstico e determinar a extensão da perda auditiva, se presente. As opções de tratamento podem incluir a adaptação de aparelhos auditivos, terapia auditiva e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.
Desde 2010, a triagem auditiva neonatal é obrigatória no Brasil e prática padrão em muitos países como parte do cuidado pré-natal e neonatal, ajudando a garantir o desenvolvimento saudável da linguagem e comunicação em bebês que podem ter perda auditiva.
Como é realizado o teste da orelhinha?
O processo de triagem auditiva neonatal envolve a realização de testes auditivos específicos, geralmente antes de o bebê receber alta da maternidade. Existem dois tipos principais de testes de triagem auditiva neonatal:
Emissões Otoacústicas (EOA): Neste teste, um pequeno microfone é colocado no canal auditivo do bebê para medir as respostas geradas pelo ouvido em resposta a sons suaves. Se o bebê não passar neste teste, pode ser necessário realizar uma avaliação auditiva mais detalhada.
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE): Este teste mede as respostas elétricas do nervo auditivo e do tronco cerebral em resposta a estímulos sonoros. É frequentemente utilizado como um teste de acompanhamento se as Emissões Otoacústicas não fornecerem resultados conclusivos. Além disso, é indicado para pacientes com algum fator de risco para perda auditiva.
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