Quais os fatores de risco para perda auditiva congênita?
- Flávia Lovisi
- 4 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de jun. de 2024

Os fatores de risco para perda auditiva congênita podem variar e incluem uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
Alguns dos principais fatores de risco associados à perda auditiva congênita:
Genética: Histórico familiar de perda auditiva é um fator significativo. Se os pais têm uma história de perda auditiva ou se há casos na família, o risco de perda auditiva congênita pode ser maior.
Infecções Congênitas: Algumas infecções adquiridas durante a gravidez, como citomegalovírus (CMV), rubéola e herpes, podem aumentar o risco de perda auditiva no bebê.
Prematuridade: Bebês nascidos prematuramente, especialmente aqueles com menos de 32 semanas de gestação, têm maior risco de desenvolver perda auditiva congênita.
Baixo Peso ao Nascer: Bebês que nascem com peso muito baixo têm um risco aumentado de perda auditiva congênita, especialmente se estiver relacionado à prematuridade.
Complicações no Parto: Complicações durante o parto, como asfixia ou falta de oxigênio, podem aumentar o risco de perda auditiva congênita.
Uso de Medicamentos Ototóxicos: A exposição a certos medicamentos ototóxicos, durante a gravidez ou nos primeiros dias de vida, pode prejudicar a audição do bebê. É importante avaliar com o médico sobre os medicamentos que a gestante está utilizando.
Síndromes Genéticas: Algumas síndromes genéticas estão associadas à perda auditiva congênita, como a Síndrome de Down, Síndrome de Usher e Síndrome de Waardenburg.
Anomalias Craniofaciais: Malformações do ouvido ou outras anomalias craniofaciais podem estar relacionadas à perda auditiva congênita.
Exposição a Toxinas Ambientais: A exposição a toxinas ambientais, como metais pesados, durante a gravidez pode aumentar o risco de perda auditiva no bebê.
Distúrbios Metabólicos: Distúrbios metabólicos, como a fenilcetonúria (PKU), podem afetar o desenvolvimento auditivo do bebê.
É importante lembrar que a presença de um ou mais desses fatores de risco não garante que o bebê terá perda auditiva. Da mesma forma, a ausência de fatores de risco não elimina a possibilidade de perda auditiva congênita. Avaliações médicas e testes de audição podem ser conduzidos para identificar qualquer problema auditivo o mais cedo possível.
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